A presença feminina no esporte foi marcada historicamente por muita luta para dividir espaço com os homens. Hoje a mulher tem seu papel reconhecido, se destaca nas mais diversas modalidades, mas vale ressaltar que não deve ser avaliada e treinada da mesma forma que o homem.
As alterações hormonais envolvidas no ciclo menstrual, combinadas com distúrbios alimentares e atividades de impacto podem predispor a perda involuntária de urina, conhecida como incontinência urinária. Este distúrbio é mais comum do que imaginamos e pode afetar tanto atletas profissionais, como amadoras.
Os fatores de risco relacionados à perda de urina aos esforços incluem: fragilidade dos músculos pélvicos, gestação, parto vaginal com lesão de nervos periféricos, fáscias e ligamentos, obesidade e idade avançada. Ainda não se sabe ao certo a causa real nas mulheres atletas, mas acredita-se que esteja relacionada com o aumento abrupto da pressão abdominal.
Apesar da incontinência urinária não ser uma condição de risco, ela é constrangedora, reduz a concentração no esporte e pode afetar o desempenho, a vida sexual e a qualidade de vida. O tratamento é simples, conservador e a fisioterapia é recomendada como tratamento de primeira linha para esta disfunção.
Muitas atletas fazem uso de absorventes ou reduzem ingestão de líquidos, mas poucas falam sobre o assunto ou procuram ajuda profissional para resolver o problema. Não tenha receio de procurar ajuda. Existem profissionais sérios e especialistas no assunto.
Não é normal perder urina. E sim, tem cura! Nos vemos na próxima semana.